Tive a oportunidade de passar um período este ano na Europa visitando lugares marcados por essa história, como a Polônia. Não há como negar,. há um toque de tristeza e melancolia presente na atmosfera de Cracóvia, a cidade mais afetada pelo Terceiro Reich. A pouco mais de 60km dali encontra-se o maior símbolo do holocausto, o complexo Auschwitz-Birkenau. Sua construção começou em maio de 1940 e vários barracões não foram terminados. Estima-se que entre 1940 e 1945 mais de 1,3 milhão de pessoas foram deportadas para este campo. Destes, 90% eram judeus.
Nossa viagem começou cedo, partimos às 7 da manhã do centro de Cracóvia rumo a cidade vizinha Oswiecim. A primeira parada foi Auschwitz I, antigamente utilizada como campo principal e sede administrativa.
Ali foi possível ver o temido bloco 11 conhecido como “a prisão dentro da prisão”, o bloco do museu onde estão diversos tipos de pertences das vítimas (óculos, sapatos, malas, louças, fotos).
Falando em câmara de gás, foi neste primeiro complexo que tivemos o momento mais marcante da viagem: entrar em uma câmara de gás e no crematório.
No começo planejamos 5 dias para ficar em Cracóvia, mas os passeios de Auschwitz e do antigo bairro judeu foram tão pesados que acabamos indo embora um dia antes. É um passeio triste, pesado, mas vale a pena para quem é apaixonado por história.
Compramos nosso passeio no quiosque oficial de passeios turísticos localizada na praça central da cidade. O valor para duas pessoas foi de aproximadamente R$ 220,00 (setembro/2017).
Acabei de retornar de uma viagem longa, então vou postando aos poucos um pouco dos lugares que conhecemos.
Até a próxima!
Priscila
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